sábado, 26 de novembro de 2011




Era uma vez uma ilha, onde moravam todos os sentimentos: a Alegria, a Tristeza, a Sabedoria e todos os outros sentimentos. Por fim o amor. Mas, um dia, foi avisado aos moradores que aquela ilha iria afundar. Todos os sentimentos apressaram-se para sair da ilha.
Pegaram nos seus barcos e partiram. Mas o amor ficou, pois queria ficar mais um pouco na ilha, antes que ela se afundasse. Quando, por fim, estava quase se afogando, o Amor começou a pedir ajuda. Nesse momento estava passando a Riqueza, em um lindo barco. O Amor disse:
- Riqueza, leve-me consigo.
- Não posso. Há muito ouro e prata no meu barco. Não há lugar para si.
Ele pediu ajuda à Vaidade, que também vinha passando.
- Vaidade, por favor, me ajude.
- Não posso te ajudar, Amor, você esta todo molhado e poderia estragar o meu barco novo.
Então, o amor pediu ajuda a Tristeza.
- Tristeza, leve-me consigo.
- Ah! Amor, estou tão triste, que prefiro ir sozinha.
Também passou a Alegria, mas ela estava tão alegre que nem ouviu o amor chamá-la.
Já desesperado, o Amor começou a chorar. Foi quando ouviu uma voz chamar:
- Vem Amor, eu levo você!
Era um velhinho. O Amor ficou tão feliz que esqueceu-se de perguntar o nome do velhinho. Chegando do outro lado da praia, ele perguntou a Sabedoria.
- Sabedoria, quem era aquele velhinho que me trouxe aqui?
A Sabedoria respondeu:
- Era o TEMPO.
- O Tempo? Mas porque só o Tempo me trouxe?
- Porque só o Tempo é capaz de entender o 'AMOR' 

segunda-feira, 14 de novembro de 2011



Ah Este Amor ! ! !
De onde vem essa força que
me prende a seus olhos?
Para onde vão esses prantos
que por você eu choro?
Que fazer para obtê-lo por um momento?
Como fazer para tirar sua imagem
doce do meu pensamento?
Como perder-me por um instante
em seus cabelos?
Como fazer você responder
aos meus apelos?
Meus olhos cantam uma
canção de amor por ti,
canção que nem no mar jamais ouvi.
Se eu pudesse tocar seu rosto
em meio à chuva
e lentamente tocar seus lábios
dóceis e quentes,
tocar seu corpo e nos seus braços,
fechar os olhos lentamente...
Sei que não adianta dizer mais e mais poesias,
pois nenhuma delas explicariam você.
Só me resta fechar os olhos e te esquecer,
meu coração deixar chorar, deixar sofrer,
e em meu peito sua imagem,
aos poucos, deixar morrer...



quarta-feira, 2 de novembro de 2011

EU IMAGINEI

Eu Imaginei...


Sabe aquele olhar de carinho?
Foi pura imaginação...
Inventei uma viagem sem caminho,
Para fugir da solidão!

Foi sonho as carícias trocadas,
O profundo beijo que não ganhei
As juras de amor sussurradas,
Foi vontade que inventei.

Criei o vazio que me envolve,
Das horas que do teu lado não fiquei.
Quantas respostas sem perguntas,
Para o espaço eu retruquei...

Dormi noites acordada,
Rolando no vazio dos teus braços,
Imaginação, invenção... Tudo por nada
Onde deveria estar você, só consigo ver espaços.

Gostou da Poesia? Deixe o seu comentário!

Fique a vontade para copiar esta poesia, porém, Se for copiar, por favor, copie também os links abaixo:

*Título: Eu imaginei
Categoria: Poesias de Amor
*Autora: Marly Bastos
*Site: Mundo das Poesias